Nacional

Polícia de Mogi divulga áudio de testemunha após decapitação

A Polícia Militar divulgou a gravação de uma mulher denunciando uma das decapitações que ocorreram em Mogi das Cruzes nesta semana. O áudio foi divulgado nesta sexta-feira (5). Desesperada, a testemunha diz, "um cara cortou o pescoço de uma mulher e foi embora de carro com capuz na cabeça, aqui no Rodeio, vem urgente, gente, o negócio tá feio aqui." Então ela chora e lamenta: "cortaram o pescoço da mulher, vem aqui."

A vítima que a testemunha relatou é a faxineira Maria do Rosário Coentro, uma das três que foram decapitadas em Mogi das Cruzes na quarta-feira (3). O segurança Jonathan Lopes de Santana, de 23 anos, é suspeito de ser autor dos crimes. Segundo a polícia, além desses, ele confessou outros três homicídios. Em um dos casos não houve decapitação. A vítima foi esfaqueada e queimada. De acordo com o delegado seccional Marcos Batalha, ele atacava com golpes de machadinha na cabeça e depois decapitava as vítimas. Em depoimento, segundo a polícia, Jonathan disse que alvo eram usuários de crack e moradores de rua.

Perfil
O segurança possui autorização da Polícia Federal para trabalhar armado em escolta, vigilância e transporte de valores. O Certificado Nacional de Vigilante (CNV) é válido até 2019, segundo sistema de consulta online da Polícia Federal. Para obter o documento, Jonathan precisou ser aprovado em testes de Sanidade Física e Metal e Psicotécnico, por exemplo.Vizinhos contaram que Jonathan era calado e tranquilo. Por medo, a família deixou a casa na tarde de quarta-feira.

De acordo com o delegado Seccional, Marcos Batalha, o suspeito não tinha problemas com a Justiça e conflitos familiares. "Pelo menos pelas pesquisas que nós fizemos ele tem uma única passagem criminal por desacato, um crime sem gravidade. Geralmente as pessoas que praticam crimes tão bárbaros, crimes sequenciais, ou seja, diversas mortes, têm histórico de conflito, e acabam  levando para esse lado, da violência. Esse sujeito não tem nada. Nunca passou por dificuldade, não tinha problemas. Nada que justificasse os crimes, detalhou.

G1

Redação

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