Circuito Pet

Pets com problema de comportamento podem afetar toda a família

Trazer um pet para fazer parte da sua vida pode estar entre as melhores (e mais transformadoras) decisões que você pode tomar. Ponto. Não se faz necessário aqui um complemento iniciado com “mas”, “porém”, ou qualquer outra palavra, pois a ideia da sentença é exatamente essa.   

E para desfrutar ao máximo de uma relação repleta de amor, carinho e companheirismo – e que assim seja também para os bichinhos -, não basta você se deixar levar somente pela empolgação das inúmeras vantagens que se tem ao abrir as portas de casa para um pet, esquecendo que para viver bem uma vida domiciliada, todo animal precisa contar com um bom suporte familiar

Principalmente se você divide um teto com mais alguém, converse com todos sobre a chegada de um novo integrante da família. Tudo será mais fácil se houver plena ciência das alegrias e aprendizados que envolvem a chegada de um novo peludinho na residência.

Antecipe situações

Pessoas que nunca tiveram pet ou crianças menores podem ter mais dificuldade em saber que principalmente os cachorros e gatos levam um tempo para aprenderem a viver do jeito esperado pela maioria das famílias.

Algumas raças, inclusive, precisam passar por uma fase de adaptação e até por treinamentos mais frequentes para conseguirem responder melhor a certos comportamentos indesejados, como agressividade, ansiedade por separação, uso correto do “banheiro”,  comportamentos destrutivos, entre outros.

Você, como bom petlover, sabe que principalmente até o início da fase adulta os cachorros e gatos podem ser mais rebeldes e exigirem um acompanhamento mais próximo, afinal ainda estão no auge de seus aprendizados e continuam se desenvolvendo. Portanto, não deixe de mostrar este cenário previamente a quem você ama, pois assim você combina melhor o jogo e previne uma situação que poderia gerar um grande mal-estar no futuro. 

Defina responsabilidades

Ter um pet em casa precisa fazer parte do planejamento familiar. Isto quer dizer que todo mundo precisa “botar a mão na massa” e ajudar a cuidar do bichinho? Não necessariamente. Seria bom, óbvio, mas muitas famílias vivem bem com seus pets sendo que um dos filhos, mãe, pai ou quem quer que seja não mova uma palha sequer na hora de dar banho ou escovar o pet, por exemplo.

O mais importante é que todos respeitem/ curtam a presença do animal em casa e que o bichinho seja muito bem assistido em suas necessidades diárias. Quem vai providenciar a alimentação, remédios, passeios, higiene, consultas etc., tudo isso e muito mais precisa ficar muito bem no quadro de papéis e responsabilidades, pois é o bem-estar do animal que está em jogo. Se cada um sabe e cumpre bem a sua parte, a harmonia tende a reinar em casa.

E sobre aquela história de educar e ensinar bons modos ao pet, isto também tem que ficar muito bem acordado em casa, pois além de definir que exercerá o papel de tutor, é preciso combinar com o restante da família como eles podem ajudar neste quesito. Lembre-se que agrados fora de hora podem reforçar maus comportamentos, assim como broncas ásperas podem colocar a perder os ensinamentos que você está passando, deixando o pet medroso ou até desenvolvendo algum tipo de trauma nos bichinhos.

Contar com ajuda profissional, de médicos veterinárias especializados em comportamento animal, é muito interessante para acelerar processos e agilizar o processo de adaptação dos peludinhos numa vida familiar. 

Com o jogo acordado dentro de casa e um pouco paciência, aposto que será questão de tempo para que todos percebam que cada esforço valeu a pena e que a adoção do pet foi a melhor coisa que poderia ter acontecido.

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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