A justificativa de Dilemário foi de que os vereadores ainda não tinham total conhecimento da denúncia e que ela merecia ser mais bem analisada antes da votação.
O pedido de cassação foi protocolado no Legislativo na última quarta (22), pelo presidente do Partido Ecológico Nacional (PEN), Jamilson Adriano Souza Moura, motivado por suposta fraude na aprovação de projetos de lei suplementação orçamentária ao Executivo, em 2012.
Moura alega que quer esclarecimentos quanto à denúncia de que Júlio Pinheiro, em sua primeira gestão na Casa, teria encaminhado à Prefeitura, três projetos de Lei suplementando o orçamento do Executivo em mais de R$ 365 milhões, sem a devida votação em plenário.
O fato já resultou também em um pedido do vereador João Emanuel (PSD) protocolado junto ao Tribunal de Contas do Estado (TCE). No pedido, o social democrata requer o afastamento de Júlio, o bloqueio de seus bens e a inelegibilidade do parlamentar de 5 a 8 anos.
Outro Lado
O presidente da Câmara, por sua vez, nega todas as acusações. Ele alega que as denúncias são caluniosas e sem fundamento. Ele disse ainda, que a denúncia seria uma perseguição que ele supostamente estaria sofrendo. “Desde fevereiro João Emanuel vem tentando armar contra minha pessoa e não é agora que ele vai me intimidar”.
Pinheiro alegou também que todo o processo que autorizou a suplementação orçamentária foi dentro das normais legais e, segundo ele, a documentação que comprova a legalidade será encaminhada ao Judiciário.