A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) ressalta a importância da aplicação da vacina para garantir o status de Estado livre da aftosa com vacinação concedido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), o que permite a comercialização de nossa carne com a maioria dos países.
Os dados foram divulgados pelo Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT) nesta quinta-feira (29). De acordo com o órgão responsável pela fiscalização sanitária do rebanho, desde 2007 as campanhas têm alcançado taxas de vacinação superiores a 99%, verificando-se homogeneidade entre as 12 regionais do Estado.
O superintendente da Acrimat, Luciano Vacari, destaca que Mato Grosso está há 17 anos sem notificação da doença e que este resultado é mérito do pecuarista. “O produtor mato-grossense reconhece a importância da vacinação, tanto por questões sanitárias quanto comerciais, e não foge do compromisso. O status de livre de aftosa é uma conquista do pecuarista”. O último foco da doença no Estado foi registrado em 1.996.
A próxima etapa de vacinação está prevista para novembro, quando todo o rebanho, 28,6 milhões, deverá ser imunizado. Ano passado o Indea registrou uma redução de 500 mil animais no rebanho mato-grossense, isso porque, de acordo com instituto, deve-se provavelmente ao maior abate de vacas e novilhas no Estado. “O fato foi evidenciado pelo aumento na proporção de fêmeas em relação a machos”. Segundo o Indea-MT essa tendência manteve-se nos sete primeiros meses de 2013.
Fonte: Repórter News