Os passageiros do voo com mais de cem pessoas a bordo sequestrado na Líbia e forçado a pousar na Ilha de Malta nesta sexta-feira (23) começaram a ser liberados, informou o primeiro-ministro maltês, Joseph Muscat.
"O primeiro grupo de passageiros, incluindo mulheres e crianças, está sendo liberado agora", escreveu ele no Twitter. Em seguida, confirmou: "Os primeiros 25 passageiros [foram] liberados".
Por volta das 10h50 desta sexta, a emissora americana CNN exibiu imagens de pessoas deixando a aeronave, que havia pousado no Aeroporto Internacional de Malta e permanecido na cabeceira da pista.
Mais cedo, Muscat havia dito na rede social: "[Fui] informado sobre uma situação de possível sequestro de um voo interno na #Líbia desviado para #Malta. Há operações de segurança e emergência [no aeroporto]".
Ele disse ainda que o avião levava 111 passageiros (82 homens, 28 mulheres e uma criança). A agência de notícais France Presse citou ainda que havia sete tripulantes.
O jornal "Malta Today" informou que os supostos sequestradores se renderam e entregaram as armas, libertando os 118 ocupantes do avião. Ainda não há informações sobre quais exigências dos sequestradores.
O sequestro
De acordo com as agências de notícias Reuters e a Associated Press, duas pessoas sequestraram o Airbus A320 pertencente à companhia aérea estatal líbia Afriqiyah Airways e ameaçaram explodir o avião com granadas.
Originalmente, o voo 8U209 iria da cidade de Sebha, no sudoeste da Líbia, para Trípoli, no mesmo país. A ilha de Malta, localizada no Mediterrâneo, fica cerca de 500 km ao norte da costa líbia.
A CNN informou que muitos voos previstos para o Aeroporto Internacional de Malta foram desviados para o aeroporto Catania-Fontanorossa, na Itália.
Fonte: G1