A confederação informou também que o Coeficiente de Exportação, que mostra a importância do mercado externo para a produção da indústria, ficou em 19,2%, praticamente estável em relação ao do primeiro trimestre.
Para o gerente executivo da Unidade de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca, as importações continuam ganhando destaque no mercado interno. O mercado externo, no entanto, não está ganhando importância para as empresas brasileiras. Na avaliação dele, os coeficientes de Abertura Comercial confirmam a falta de competitividade da indústria nacional que, além da dificuldade para exportar manufaturados, enfrenta a concorrência com os produtos estrangeiros no mercado doméstico.
Na indústria de transformação, o Coeficiente de Exportação ficou em 15,5% pelo terceiro trimestre consecutivo. O Coeficiente de Penetração de Importações atingiu 20,3%, com trajetória de alta. O estudo foi realizado em parceria com a Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior (Funcex). Na indústria extrativa, o Coeficiente de Exportação também ficou estável em 65,1% e o de Penetração de Importações recuou de 50,1% no primeiro trimestre para 49,9%, informou a CNI.
Agência Brasil