"Game over (fim de jogo)." De forma resumida é assim que o presidente da Associação de Investidores no Mercado de Capitais (Amec), Mauro Cunha, enxerga a situação dos acionistas da Oi após o pedido de recuperação judicial da companhia.
Nas contas da Amec, a destruição de valor na Oi chegou a R$ 100 bilhões "É a crônica de uma morte anunciada. Tudo isso é resultado de uma empresa que desde a origem teve uma atitude parasitária em relação aos minoritários, com extração de recursos da companhia de todas as formas."
O cálculo leva em conta uma dívida líquida de R$ 40,8 bilhões e o valor de mercado que a companhia poderia ter atingido caso tivesse tido uma gestão tão boa quanto a concorrente Vivo. "Antes da junção, a Tele Norte Leste e a Brasil Telecom valiam mais que a Telesp (atual Vivo), que vale hoje R$ 60 bilhões", diz Cunha. As informações são do jornal
O Estado de S. Paulo