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Pantanal, MT: o que visitar, o que fazer, quando ir

O Pantanal em Mato Grosso é propício para o turismo ecológico. O bioma tem 150 mil quilômetros quadrados e se estende por alguns municípios do estado. Três deles, em Barão de Melgaço, Cáceres e Poconé, somam 63 opções de hotéis e pousadas, segundo a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico (Sedec).

A alta temporada no Pantanal mato-grossense estende-se entre julho e outubro. Por estar no período da seca, a época facilita a observação da exuberante fauna e flora locais. Entre os animais, estão capivaras, jacarés, macacos, veados, aves e, com (muita) sorte, onça-pintada.
Os valores das hospedagens nesta época do ano ficam em torno de R$ 460 por pessoa, Além da estadia, normalmente estão incluídos a pensão completa – café da manhã, almoço e jantar – e pelo menos um passeio. Entre a baixa e a alta temporada, a diária individual varia entre R$ 210 e R$ 1.075.

Dia 1
O bioma tem 263 espécies de peixes, 41 de anfíbios, 113 de répteis, 463 de aves e 132 espécies de mamíferos catalogadas. A rodovia Transpantaneira, por si, já guarda surpresas aos visitantes. Não é difícil encontrar diversos animais, como capivaras e jacarés ao longo da via.

Para observar melhor os animais, uma sugestão é fazer um passeio de barco, normalmente oferecido pelos hotéis e pousadas, que dura entre 1h30 e 2 horas. Os visitantes são acompanhados por guias nativos e navegam em pequenas embarcações pelas quais os visitantes percorrem rios ou baías da região. Normalmente são realizados às 8h e às 15h30. No passeio da tarde, é possível ver um belíssimo pôr do sol.

No Sesc Pantanal, em Poconé, uma outra de lazer no primeiro dia de visita é contemplar as espécies de borboletas em um espaço que simula o ambiente natural dos animais. Os insetos de diversas cores são criados em cativeiro e convivem em harmonia com as plantas e visitantes. O local é aberto para visitantes que não estão hospedados ali.

Dia 2
Os passeios a cavalo, também oferecidos por hotéis e pousadas, estão entre os preferidos pelos turistas que visitam o Pantanal. A cavalgada dura aproximadamente 2 horas, passando tanto por trilhas em matas fechadas quanto por regiões alagadas.

No mesmo dia, é possível fazer um safári fotográfico. Nesse passeio, que pode ser feito à noite, caminhonetes adaptadas levam os visitantes para ver animais, entre eles tuiuiús, jacarés e capivaras. A observação dura cerca de 2 horas.

Dia 3
Os hotéis e pousadas da região oferecem uma atividade conhecida como trilha ecológica para observar a fauna e a flora. Esses passeios têm duração de mais ou menos 2 horas e costumam percorrer trechos próximos ao local de hospedagem. Também vale fazer a chamada "focagem noturna", um passeio que dura entre 2 horas e 2h30 durante a noite e é feito em barcos pequenos, que saem em busca de animais. É possível avistar jacarés, capivaras e até mesmo onças.

4º dia
A maior parte dos hotéis e pousadas da região oferece como atividade a pesca de piranha como parte das opções de lazer. Como é carnívora, a isca para fisgar a piranha precisa ser carne – pode ser bovina ou até mesmo pedaços de outros peixes. Há hotéis que fazem dessa pescaria a atração principal, oferecendo mais estrutura para a prática, com pacotes específicos.

5º dia
Se estiver hospedado em Poconé ou Barão de Melgaço, vale a penar dar uma esticada até a Chapada dos Guimarães, a 65 km de Cuiabá. Visitar cachoeiras como o Véu de Noiva e ver os paredões de rocha compensa as horas de estrada. A cidade e o entorno oferecem diversos restaurantes, assim como lojas, pousadas e hotéis.

Vale experimentar
A culinária pantaneira inclui, entre outras coisas, peixes e carnes. Dois dos pratos típicos servidos na região são a carne-seca com banana verde e a mujica de pintado.

Fonte: G1

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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