Quatro anos após a morte de seu filho, que se suicidou após um vídeo no qual mantinha relações sexuais com outro homem, um casal de Nova Jersey, nos Estados Unidos, se tornou ativista dos direitos dos homossexuais no país.Tyler Clementi tinha 18 anos quando se atirou da ponte George Washington, que une Nova York e Nova Jersey, em setembro de 2010. O jovem decidiu se suicidar depois de descobrir que tinha sido gravado por seu companheiro de quarto mantendo relações sexuais com outro homem, além do fato das imagens terem ido parar na Internet.
O jovem que fez a gravação, Dharun Ravi, foi condenado a uma pena de 30 dias de prisão e três anos de liberdade assistida.Os pais de Tyler resolveram usar a dor causada pela morte, que ainda sentem diariamente, na luta para encorajar a aceitação da comunidade gay e para erradicar a intolerância.
Nós poderíamos ter nos escondido, disse o pai de Tyler, Joseph, que fundou ao lado de sua família a Tyler Clementi Foundation, segundo o jornal "Star Trubune".Nós não queríamos ver isso acontecendo com outros jovens, afetando outras famílias como afetou a nossa.A fundação tenta conscientizar sobre o bullying e o cyberbullying, particularmente na comunidade lésbica, gay, bissexual e transgênera. As iniciativas incluiem suporte a pessoas vulneráveis e apoio às famílias.
Segundo Joseph, muito frequentemente as pessoas testemunham o bullying, mas não fazem nada contra ele. Usando o caso de seu filho como exemplo, ele diz que se apenas uma pessoa tivesse dito algo sobre o que estava acontecendo, poderia ter feito a diferença e impedido a sequência de fatos que levou à morte de Tyler.
G1