Muitos tutores podem ter um pensamento errôneo diante de alguns sinais apresentados pelos animais. Quando eles estão desanimados, sem interesse em passear, se movimentando cada vez menos e com comportamento agressivo não significa, necessariamente, que estes são sintomas de velhice ou de preguiça. Essas características podem ser um indício de que o animal tem alguma doença osteoarticular, que provoca dores com frequência.
Segundo a médica-veterinária analista técnica da Ourofino Saúde Animal, Fernanda Mattos, a osteoartrite impacta cerca de 80% dos cães acima dos oito anos, porém pode se manifestar em 20% dos animais acima de um ano. Algumas espécies e raças são mais suscetíveis a desenvolver o problema de saúde, como pastores alemães. Em todos os casos, o diagnóstico precoce da enfermidade é importante e garante a administração de soluções de controle que promovem melhora na qualidade de vida do animal e do seu bem-estar. “Vários fatores estão por trás do surgimento da doença, dessa forma, a observação do pet no dia a dia é imprescindível”, comenta.
O mais comum dentre as condições que favorecem a enfermidade é o envelhecimento, uma vez que, naturalmente, costuma ocorrer o desgaste progressivo das cartilagens articulares. Também se somam à lista o sobrepeso, a hereditariedade, os traumas e as doenças anteriores nas articulações e as condições ambientais em que o pet está inserido. “Os cães costumam ser mais propensos, mas os gatos também são atingidos”, explica a veterinária.
Com relação à questão genética a profissional cita um exemplo: “Pastores alemães costumam apresentar o quadro com mais frequência. Os animais obesos também, pois as articulações precisam suportar um peso superior ao indicado para o tamanho do animal, assim como é o caso de animais de médio e grande portes”.
A especialista da Ourofino ainda pontua que, quanto ao lugar onde o pet vive, pisos lisos como o porcelanato e a madeira tendem a aumentar o risco de lesões, por isso é indicado sobrepor a eles superfícies antiderrapantes, ao menos nos locais em que o animal mais circula. Nos felinos, a doença pode ficar encoberta por mais tempo. “O diagnóstico de osteoartrite pode se apresentar como um desafio para o médico-veterinário, uma vez que os gatos conseguem mascarar doenças ortopédicas. Sendo assim, deve ser elaborado a partir da união das informações obtidas durante a entrevista que ocorre nas consultas entre o tutor e o especialista e de acordo com o histórico clínico do animal, além de serem necessários os exames físico-ortopédico e a radiografia”, orienta.
Depois do diagnóstico, é fundamental facilitar a locomoção do animal. Ao caminhar com o pet, é preciso evitar passagens com terrenos irregulares; já em casa, é recomendado, segundo Fernanda, providenciar rampas ou escadas para melhorar o deslocamento a locais mais altos, como sofás, evitando que pulem e provoquem impactos nas áreas afetadas.
Outras ações importantes são induzir o animal a praticar exercícios frequentes e adequados à condição física, como fisioterapia e hidroterapia, e disponibilizar uma alimentação balanceada e complementá-la com suplementos. “A suplementação promove flexibilidade, mobilidade e suporte para as articulações, o que demonstra grande eficiência na redução da degradação da superfície articular”, explica.
Recentemente lançado no mercado, o Ativi, um suplemento palatável à base de UC-II (colágeno tipo II) e que compõe o portfólio da Ourofino na categoria junto com o Condromax, pode ser administrado diariamente, de forma profilática. Ainda, é indicado para animais com diferentes graus de lesão. “O Ativi é capaz de dessensibilizar a resposta autoimune que destrói o colágeno articular e desencadeia o quadro inflamatório das osteoartrites. Estudos demonstraram que a suplementação de UC-II apresentou benefícios importantes na redução da dor e do desconforto de cães portadores de osteoartrite”, informa.
A suplementação também pode ser realizada com regularidade, sempre que for necessário ao animal, e não somente em casos de doença. “O lançamento da Ourofino, por exemplo, conta ainda com a associação dos minerais cobre, manganês, selênio e zinco, todos importantes para a saúde do animal. Em todos os casos, vale sempre consultar o médico-veterinário”, finaliza.