Quatro pessoas suspeitas de invadir de propriedade rural foram presas em flagrante em uma operação conjunta da Polícia Judiciária Civil e Polícia Militar, na sexta-feira (12), em Aripuanã (1.002 km de Cuiabá). A ação resultou na apreensão de armas de fogo, foices e motocicletas utilizadas pelos posseiros. Edgar Mendonça de Oliveira, Rafael Capo Rosa, Romualdo Dias de Castro e Célio Pereira foram autuados em flagrante por crime de esbulho possessório e associação criminosa armada.
Eles são suspeitos de invadir terras da Fazenda Natureza II, conhecida como Casa Bonita, na estrada Linha Capucho, Km 35, na zona rural de Aripuanã.
As investigações que culminaram na operação denominada “Simbiose” iniciaram no mês de abril, quando a proprietária da fazenda procurou a Polícia, para denunciar a ação do grupo criminoso. Logo nas primeiras horas da manhã de sexta-feira (12), policiais chegaram a fazenda conseguindo realizar a prisão em flagrante dos suspeitos Edson e Romualdo.
Com os suspeitos, foram apreendidas três armas de fogo, sendo duas espingardas calibres 28 e 32 e uma garrucha calibre 32, todas escondidas em meio a vegetação.. No local, os policiais apreenderam ainda 5 motocicletas utilizadas pelos suspeitos. Em buscas na casa sede da fazenda, um terceiro suspeito de integrar o grupo criminoso, conseguiu fugir.
Os policiais entraram na mata em busca pelo suspeito e encontraram uma pequena área de desmatamento e um barraco utilizado para hospedagem dos criminosos. Uma equipe policial que monitorava a entrada da propriedade realizou a prisão dos outros dois suspeitos, Rafael e Célio.
Questionados, eles afirmaram ser donos de dois lotes rateados pelos posseiros. Em poder deles, foram apreendidas duas foices, que os suspeitos alegaram ser utilizadas para trabalhar a terra.
Os quatro detidos foram encaminhados à delegacia de Aripuanã, e o delegado, Alexandre da Silva Nazareth registrou boletim de ocorrência de crime em flagrante e não arbitrou fiança uma vez que a somatória das penas dos crimes impetrados aos acusados ultrapassam quatro anos.
“Com a prisão dos suspeitos, foi possível a identificação dos mentores intelectuais da invasão e com isso, os trabalhos continuam para localizar e prender os mandantes do crime”.