Economia

Novo pacote de concessões tem apenas R$ 17 bi em novos projetos

Julio Wiziack, Gustavo Uribe e Marina Dias – DA FOLHAPRESS

O governo anunciou nesta terça-feira (7) mais 69 projetos de concessão que serão privatizados ao longo dos próximos cinco anos trazendo investimentos superiores a R$ 45 bilhões, mas a maior parte desses recursos só deve entrar na economia depois de 2018, quando termina o mandato do presidente Michel Temer.

Esses projetos fazem parte do segundo pacote do PPI (Programa de Parcerias em Investimentos) conduzido pelo ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco, que não participou do anúncio.

Somente a BR-101, em Santa Catarina, três terminais portuários, dois em Paranaguá (SP) e um em Itaqui (MA), e 35 lotes de linhas de transmissão são novos. Juntos, eles devem gerar investimentos de cerca de R$ 17 bilhões.

Os demais são novos investimentos em contratos já existentes ou relicitações. Esses investimentos serão feitos durante a vigência dessas concessões, entre 25 e 30 anos.

Boa parte dos projetos anunciados se refere a concessões que o governo vai relicitar, caso de três rodovias (Nova Dutra, CRT e Concer) e à renovação antecipada de contratos, caso dos terminais de carga e de 5 ferrovias (ALL, MRS, FCA, EFVM, EFC). Ao todo, eles somam cerca de R$ 25 bilhões em investimentos.

Catorze concessões estaduais e municipais de saneamento foram incluídas nessa rodada de projetos, mas esses investimentos ainda não foram estimados porque os projetos estão em fase de estudo no BNDES, segundo a presidente do banco estatal, Maria Silvia Bastos.

Redação

About Author

Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

Você também pode se interessar

Economia

Projeto estabelece teto para pagamento de dívida previdenciária

Em 2005, a Lei 11.196/05, que estabeleceu condições especiais (isenção de multas e redução de 50% dos juros de mora)
Economia

Representação Brasileira vota criação do Banco do Sul

Argentina, Bolívia, Equador, Paraguai, Uruguai e Venezuela, além do Brasil, assinaram o Convênio Constitutivo do Banco do Sul em 26