O Mercedes Classe A, que chega às lojas brasileiras em março, será o mais recente representante desse segmento.
Apesar de ter o mesmo nome do monovolume que a Mercedes fabricou no Brasil entre 1999 e 2005, o novo Classe A tem proposta bastante diferente. O modelo deu adeus ao estilo funcional e assumiu uma personalidade mais dinâmica. Um dos poucos pontos em comum entre eles é o fato de a tração ser dianteira.
A esportividade está expressa nos contornos da carroceria, na grade frontal e nos faróis. O motor da versão testada pela Folha confirma a vocação: 2.0 turbo, com 211 cv. Segundo a Mercedes, o carro pode chegar aos 100 km/h em pouco mais de 6s.
O hatch alemão é equipado com direção elétrica, câmbio automático de dupla embreagem (sete marchas) e sistema "Start & Stop", que desliga o motor em paradas no trânsito e o religa assim que o motorista tira o pé do freio. O objetivo é reduzir o consumo de combustível.
"Todas as opções de motores quatro cilindros do Classe A foram concebidas para serem cerca de 35% mais econômicas que as da geração anterior", disse à Folha Thomas Webber, chefe do departamento de desenvolvimento e pesquisa da Mercedes.
Nas estradas alemãs sem limite de velocidade, o A250 mostrou ótima estabilidade, mesmo nos trechos mais sinuosos. Será um rival à altura do BMW Série 1, que tem tração traseira.
Por dentro, o Classe A tem volante de três raios, saídas de ar com desenho semelhante às do esportivo SLS, bancos esportivos com regulagem eletrônica e muita interatividade.
Um aplicativo desenvolvido em parceria com a Apple recebe informações do sistema GPS, permite acesso a redes sociais e aceita comandos de voz em português.
A Mercedes ainda não divulgou os preços do Classe A no Brasil nem quais serão os itens de série, mas os recursos de conectividade deverão equipar todas versões. O modelo de entrada será o A200, com motor 1.6 turbo (156 cv).
Seu objetivo é ambicioso: ajudar a dobrar as vendas mundiais da Mercedes até 2020. O Brasil é parte importante dessa estratégia.
Fonte: FOLHA.COM