Painéis com impressionantes luzes roxas e laranjas, cemitérios de zumbis, manequins mutilados e abóboras infláveis que cantam são apenas alguns dos adornos que decoram as fachadas de casas nos Estados Unidos nesta sexta-feira (31), Dia das Bruxas. Os caprichos fazem com que os norte-americanos gastem US$ 7,4 bilhões neste ano, perto do recorde, de acordo com uma pesquisa da Federação Nacional do Varejo.Em Naperville, nos arredores de Chicago, as decorações ficaram tão elaboradas que Annette Wehrli decidiu montar um tour.
O Tour de Naperville, de Wehrli, que faz passeios por decorações de Natal há 19 anos, colocou o Halloween no calendário após a sugestão de moradores da ampla classe-média alta dessa cidade de 200 mil habitantes. O passeio, que custa US$ 15 por pessoa, é encerrado na rua Conan Doyle, onde a casa de Nick Thomas mostra um apocalipse zumbi no gramado e um show de luzes com direito a crânios cantantes que se tornaram uma sensação no YouTube.Quando as luzes se acendem você consegue vê-las do espaço, disse Thomas, de 60 anos, que começou a decorar sua fachada há 20 anos, quando seus filhos eram pequenos.
Eu sou o único doido que faz tudo isso, disse Thomas, apontando para uma floresta de monstros gigantes, vampiros, túmulos, abóboras, cadáveres e zumbis. Ele e seu antigo vizinho, o engenheiro civil Steve Jandick, de 25 anos, passam todos os meses de setembro montando a atração e se preparando para os milhares de visitantes.Thomas, chefe do departamento de artes e humanidades de uma faculdade próxima, também aceita doações para a GiGi's Playhouse, que ajuda adultos e crianças com Síndrome de Down.
A mesma rua tem decorações mais simples, mas proprietários que quiserem podem virar verdadeiros profissionais.Derek Norwood, dono da loja de decorações Holiday Creations Pro, recebeu sua primeira encomenda há nove anos, e, neste ano, já instalou 40 grandes painéis de luz de Halloween na área de Chicago. Ele cobra dos primeiros clientes uma média de US$ 2.500 por produtos e instalação, enquanto os fregueses mais antigos pagam US$ 800 para remontagem.
G1