Segundo a Emater, a safra de 2014 teve crescimento de 30%. Para garantir a colheita do ano todo, os produtores utilizam tecnologias, como por exemplo, a irrigação nos meses mais secos. A escoação do produto é feita pelas estradas estaduais e a maior parte é levada para a cidade de Alenquer, onde o fruto é limpo e encerado.O limoeiro, que pode ter vida útil superior a 15 anos, começa a produzir três anos do início do cultivo e, após quatro meses é feita a colheita, que dura 120 dias. Para intercalar a produção, os agricultores plantam mamão e jerimum.
Devido ao uso diversificado, o limão tem mercado garantido. O agricultor José Pedreiro foi o pioneiro no cultivo do limão Taiti na região. Ele começou com 500 árvores e hoje possui quase cinco mil pés em produção em uma área de 21 hectares, chegando a produzir em torno de 12 mil baldes da fruta.O povo achava que [o limão] não era aceito mais fora. Quando descobri que tinha aceitação, comecei a produzir. Depois comecei incentivando e eles começaram a ver a produção, começaram a ver o que eu estava fazendo, aí que eles foram analisar e foram atrás de muda. Eu comecei a ensinar o povo como era para fazer as mudas; foi abrangendo todo mundo e hoje está desse jeito, a região toda está produzindo só limão, conta Pedreiro.
É possível colher por ano, por pé de limão, em média 250 quilos durante o inverno, quando o clima é mais propício para o desenvolvimento do fruto.Uma necessidade muito grande de procurar um comércio, para poder suportar a produção que Monte Alegre está tendo, além de Prainha, Alenquer, estão produzindo muito. Essa safra toda está sendo despejada para Manaus. Há a necessidade de estar preocupado, de estar procurando uma venda melhor, um jeito de adquirir uma máquina para extrair o líquido desse produto e não diminuir a produção e também essa renda possa permanecer na região, revela Pedreiro.
A atuação da Emater tem objetivado garantir a melhoria da produção e produtividade da cultura.Dentro do possível e dentro das necessidades do produtor a gente tem feito visitas periódicas tentando mostrar a realidade dos fatos econômicos, dos fatos técnicos novos que surgem, de tecnologias que a gente tem visto hoje em relação ao cultivo do limão, explica o técnico da Emater, Francisco Lima.
G1