Apesar de o governador do estado, Geraldo Alckmin, não descartar a possibilidade de ser necessária a implantação do rodízio como forma de minimizar o impacto dessa escassez no armazenamento, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo não cogita tal hipótese.
Para a presidente da empresa, Dilma Pena, com a utilização da reserva técnica (a água que fica em profundidade abaixo do atual nível de bombeamento) e a complementação por meio de outros sistemas como o do Alto Tietê e de Guarapiranga não há risco de desabastecimento. A captação da reserva técnica, também chamada de “ volume morto” deve começar em maio próximo.
Na tentativa ainda de equacionar a crise no Sistema Cantareira, o governo paulista ampliou , na semana passada, o leque de consumidores estimulados a reduzir o gasto de água em troca de um bônus de 30% na tarifa no caso de uma queda de 20% no consumo. Na região da Cantareira, a medida já resultou em uma economia de 2 metros cúbicos por segundo.
Agência Brasil