"Eu espero um dia ganhar isso", contou ao "F5". "É uma falsa informação."
"Desde que isso surgiu na imprensa, olho pela janela e tem uma fila de vizinhos com notas promissórias, apareceu um monte de filhos e de ex-mulheres", brincou. "Não posso mais nem comprar fiado na padaria."
O agora apresentador evita falar de valores, mas revela que "por enquanto está ótimo".
Na expectativa para começar a gravar seu novo programa, logo depois do Carnaval, ele diz que tem assistido às edições do formato em outros países –a americana é sua favorita– e acompanhado a produção do programa na medida do possível.
Na avaliação dele, mesmo com o novo posto exigindo uma postura diferente, não haverá problemas de adaptação na Record, já que a emissora está "respeitando seu perfil".
"Na gravação das chamadas, o diretor disse para eu pôr todos os cacos que quisesse", comemorou. "Tudo o que se diz sobre falta de liberdade nas emissoras acho que é mais uma lenda urbana."
Apesar do histórico de humorista, ele diz que sempre pensou em se tornar apresentador.
"Queria um desafio que mexesse comigo", afirmou. "Eu sinalizei isso para a Band", disse, referindo-se a sua antiga emissora, onde foi repórter do "CQC" por cinco anos.
Segundo ele, a emissora tinha planos de lançar outro programa com ele, desde que ele continuasse no humorístico das segundas-feiras.
Cortez diz ainda que ainda não sentiu saudades do ex-trabalho, onde uma de suas marcas era entrevistar celebridades em festas.
"Agora virei uma", brincou ele, que disse que atenderá aos pedidos de entrevista dos ex-colegas, caso eles ocorram.
"Nunca vou negar dar uma entrevista para o 'CQC'", afirmou.
Fonte: FOLHA.COM