Uma das ações que o ministro avalia como fundamental para melhorar a competitividade do setor siderúrgico é a renovação dos maquinários das empresas, que estão com idade média em torno dos 17 anos, enquanto em companhias asiáticas essa troca ocorre a cada sete ou oito anos. Ele cita ainda investimentos em rodovias, ferrovias e sistema aeroportuário por meio de concessões entre outras áreas do setor público que estão com projetos de ampliar os gastos em logística.
Ao participar da abertura da 25ª edição do Congresso Brasileiro do Aço, o ministro ouviu queixas sobre o custo de produção como, por exemplo, a carga tributária e a concorrência desleal no mercado internacional. Mauro Borges reconheceu a necessidade de reformas estruturais para baratear o custo do produto e informou que o governo está atento a questões de defesa comercial, citando as sete medidas antidumping que já tomou e outros quatro casos que estão sendo investigados.
Sobre às previsões pessimistas em torno da queda gradual que vem ocorrendo no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, o ministro observou que embora os resultados tenham piorado de 2010 para cá, a economia brasileira cresce acima da média mundial, mesmo em um cenário de recessão na economia mundial pelo sétimo ano seguido. “O Brasil está atingindo o fundo do poço, mas vai superar essa fase com recuperação das atividades, em 2015”, projetou ele.
Agência Brasil