Serão realizadas ações com foco em promoção da atividade física em Recife, Fortaleza, Salvador, Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Manaus, Cuiabá, Brasília, Natal e Curitiba. A ideia é aproveitar a data – e também a proximidade de um evento esportivo da magnitude da Copa do Mundo – para sensibilizar a população sobre a importância de promover hábitos saudáveis de vida, como manter uma alimentação saudável e praticar exercícios pelo menos três vezes por semana.
Com o tema “Quem busca qualidade de vida não pode ficar parado”, em alusão ao projeto Sesc “Move Brasil”, serão realizadas práticas corporais e de lazer, como caminhada, passeio ciclístico, jogos e dança, práticas de alimentação saudável, de higiene e saúde bucal, de prevenção da dengue, de consumo de cigarro, álcool e drogas, de violência e acidentes e distribuição de material educativo.
Segundo dados do Ministério da Saúde (Vigitel – Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), em 2012, 36,8% da população adulta das capitais praticavam exercícios. O índice é maior que o de três anos atrás (32,6%), o que aponta para uma tendência de aumento deste hábito.
A prevalência da inatividade física em pessoas acima de 18 anos é um dos indicadores utilizados pelo Ministério para monitorar fatores de risco para as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) como câncer, hipertensão e diabetes. De acordo com dados de um estudo divulgado em 2012 pelo periódico The Lancet, o sedentarismo já responde pela redução da expectativa de vida da humanidade de forma tão significativa quanto o tabagismo e a obesidade. São estimadas cinco milhões de mortes por ano em todo o mundo por conta do sedentarismo.
Esse levantamento traçou um perfil da prática de atividade física no mundo e apontou que, no Brasil, 49% da população está inativa, ou seja, realiza menos de 150 minutos de atividade de intensidade moderada por semana. A pesquisa ainda revelou a situação de inatividade física de outros países como Argentina 68,3%, Congo 48,6%, Emirados 62,5%, Estados Unidos 40,5%, México 37,7%, Portugal 51% e Japão 60,2%.
Segundo a Diretora do Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde do Ministério da Saúde, Deborah Malta, conseguir aumentar o nível de atividade física entre a população é fundamental para reduzir mortes e agravos. “A prática da atividade física de forma regular é benéfica à saúde e o aumento dos níveis identificados no Vigitel contribui na prevenção de doenças crônicas”, explicou.
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