Folhapress
O mercado financeiro reduziu a projeção para a inflação deste ano. A estimativa para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) passou de 3,90% para 3,71%, de acordo com o boletim Focus, uma publicação elaborada todas as semanas pelo Banco Central, e divulgada às segundas-feiras.
Para 2018, a estimativa caiu de 4,40% para 4,37%. A projeção para o crescimento do PIB também caiu de 0,50% para 0,41% em 2017. Para o próximo ano, a estimativa de crescimento da economia passou de 2,40% para 2,30%. As informações são da Agência Brasil.
Para as instituições financeiras, a taxa Selic encerrará 2017 e 2018 em 8,5% ao ano. Atualmente, ela está em 10,25% ao ano. A Selic é um dos instrumentos usados para influenciar a atividade econômica e, consequentemente, a inflação.
Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Já quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação. A projeção para a cotação do dólar permanece em R$ 3,30 ao final deste ano e em R$ 3,40 no fim de 2018.