As estimativas para 2013 e o próximo ano estão acima do centro da meta de inflação, que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é 4,5%, com margem de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Quando considera que a inflação está em alta, o BC eleva a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 9,5% ao ano. A expectativa das instituições financeiras é que ao final de 2013, a Selic estará em 10%, contra 9,75% previstos na semana passada. Para o fim de 2014, a expectativa é 10,25% ao ano, ante a projeção anterior de 9,75%.
Na pesquisa do BC também está a estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que deve fechar este ano em 4,04%. A projeção anterior era 3,93%. Para o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), a estimativa é 5,73%, a mesma anterior. Para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), a estimativa passou de 5,75% para 5,79%.
A estimativa para a taxa de câmbio ao final do ano passou de R$ 2,29 para R$ 2,25. Para o fim de 2014, a projeção permanece em R$ 2,40.
A projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, passou de 2,50% para 2,48% neste ano. Para 2014, segue em 2,20%.
Agência Brasil