Cultura

Memorial Rondon: símbolo da história de MT resiste ao tempo e abandono

Situado no lugar onde Cândido Mariano da Silva Rondon nasceu, o espaço abriga objetos históricos, fotografias, documentos e reproduções que ajudam a contar a trajetória do engenheiro militar.

Por g1 MT

Em meio às paisagens exuberantes do Pantanal mato-grossense, no distrito de Mimoso, em Santo Antônio de Leverger, a 35 km de Cuiabá, está o Memorial Marechal Rondon, um espaço histórico e simbólico que homenageia um dos maiores nomes da história do Brasil: o engenheiro militar e sertanista brasileiro Cândido Mariano da Silva Rondon.

Esta matéria faz parte da série de reportagens do g1 em comemoração aos 60 anos da Rede Mato-grossense de Comunicação (RMC), que relembra grandes coberturas realizadas pela TV Centro América.

Natural de Santo Antônio de Leverger, Marechal Rondon foi responsável por importantes missões de integração nacional, se destacou pelo trabalho com povos indígenas e pela expansão das linhas telegráficas no Brasil. A frase que eternizou a postura humanitária dele, “Morrer se preciso for, matar nunca”, se tornou um símbolo da defesa dos direitos dos povos originários e da paz.

Com o intuito de preservar essas memórias e homenagear o engenheiro militar, o Memorial Marechal Rondon foi criado. Situado no lugar onde Rondon nasceu, o espaço abriga objetos históricos, fotografias, documentos e reproduções que ajudam a contar a trajetória de um dos brasileiros mais respeitados internacionalmente.

O local também é ponto de parada obrigatória para pesquisadores, estudantes, historiadores e turistas interessados em conhecer mais sobre a cultura pantaneira e sobre a vida de um dos primeiros defensores dos direitos indígenas no país.

Abandono e descaso

Apesar da importância, o Memorial Rondon enfrenta, há anos, problemas estruturais e de conservação. O que deveria ser um centro de referência histórica sofre com falta de manutenção, infiltrações, estrutura comprometida e ausência de investimento público contínuo.

Com isso, a TVCA produziu algumas reportagens que mostraram que, em vários períodos, o memorial chegou a ficar fechado à visitação por falta de condições básicas de funcionamento. A situação gerou comoção entre especialistas e moradores da região, que passaram a cobrar ações efetivas para garantir a preservação do espaço.

Além disso, há também o desafio de garantir que a memória de Rondon não se perca com o tempo. Sem ações de valorização, o risco é que as novas gerações deixem de conhecer a relevância do marechal para a formação da identidade nacional.

Foto Capa: Reprodução/TVCA

Fonte: https://g1.globo.com

Agência de Notícias

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