Foto Ahmad jarrah
O prefeito Mauro Mendes mais uma vez garantiu medidas mais duras em relação a CAB Ambiental. Ele confirmou nesta terça-feira (01), que caso necessário será feita uma intervenção. Há um leilão agendado para acontecer no dia 10 deste mês, em outra oportunidade (no dia 12 de novembro), o leilão foi adiado por falta de interessados.
“Tenho segurado até agora esta dura e difícil decisão porque eu acredito que o melhor para Cuiabá é que venha um novo grupo para investir e fazer o cumprimento das metas contratuais. Mas chegou ao limite não dá mais para esperar”, afirma Mauro Mendes.
Conforme o prefeito há duas alternativas: a venda da CAB Cuiabá, no dia 10 deste mês; ou a prefeitura irá retomar a administração da concessionária de água e esgoto. Segundo Mauro, o município pode afastar a diretoria da CAB e assumir o controle. “A partir daí teremos seis meses para decidir o que fazer”, alertou.
De acordo com o relatório da ARSEC (Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Cuiabá), a CAB Cuiabá não cumpriu com o contrato que estabelece um prazo de três anos para que ocorresse a universalização da água na Capital, cujo prazo encerrou-se em abril deste ano, tampouco vem cumprindo com as metas de implantação de rede de esgoto.
Histórico – A CAB Ambiental começou a administrar os serviços em Cuiabá em 2012 com a outorga de R$ 516 milhões. A meta a empresa era, em três anos universalizar o acesso aos serviços de água e esgoto. De abril de 2012 até aqui, o que se tem universalizado é a insatisfação do usuário quanto aos serviços prestados pela empresa.
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