Mesmo com resultados de pesquisas de intenção de voto apontando pouca diferença entre Mauro Mendes (DEM) e o governador Pedro Taques (PSDB), e a limitação financeira para a campanha eleitoral, o ex-prefeito de Cuiabá deve ganhar as eleições com tranquilidade, segundo avaliou o ex-senador Júlio Campos (DEM). O partido aposta não apenas na boa avaliação de Mauro, mas também na forte rejeição ao governo atual.
“A dúvida não é mais dúvida”, afirmou o ex-senador quanto a indefinição de Mauro na corrida ao governo do estado. “Dificilmente, só se acontecer uma tragédia, mas caso contrário, não”, completou. A declaração foi dada em entrevista à rádio Capital FM, na manhã desta quinta-feira (21).
A afirmação de Júlio Campos chega para selar as dúvidas quanto à participação do ex-prefeito de Cuiabá na composição da chapa, que, embora já confirmada pelo presidente do partido, o deputado federal Fábio Garcia, continua não se intitulando ‘pré-candidato’.
Segundo a pesquisa de intenção de voto encomendada pelo Democratas, Mauro aparece à frente na corrida pela vaga no Palácio Paiaguás. Em entrevista recente, o ex-prefeito garantiu que o resultado seria a resposta de um “clamor” da população, que já não estaria aprovando a atual administração.
Diante das declarações do ex-prefeito, Júlio destacou que Mauro não apenas é candidato a governador, mas tem “grandes possibilidades de ganhar as eleições com tranquilidade”.
O ex-senador também observou quanto aos custos da campanha eleitoral, que, segundo Mauro, seria o principal fator que o barraria na corrida, uma vez que ele disse que não pretende ficar com restos de campanha para pagar.
“Temos que ter uma viabilidade econômica, porque toda campanha tem um custo e necessita de um orçamento”, declarou o ex-prefeito na semana passada. O presidente do PDT, deputado Zeca Viana, que já declarou apoio à Mauro para o governo e deve confirmar o pré-candidato do partido, ex-prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta, como pré-candidato a vice, chegou a falar em ajudá-lo financeiramente.
No entanto, segundo Júlio, uma aposta do partido é quanto às chamadas ‘vaquinhas online’, que permitem a doação por parte dos cidadãos. “Dinheiro é uma coisa natural, que toda campanha tem. Você tem que fazer material eleitoral, produtora, material de campanha, viagens, locomoção, aluguéis de veículos e carros de som. Tudo isso aí é custo eleitoral”, observou. A expectativa é que o Democratas lance a campanha de financiamento já nas próximas semanas.
{relacionadas}
