Os postos de emprego em Mato Grosso continuaram a cair em maio. Houve contratação de 27.881 pessoas no mês e demissão de 29.593, causando saldo negativo de 1.712 fechadas. Na comparação com igual mês do ano passado, esse resultado representa recuo de 2,71% e de 0,26% ante abril deste ano. Os números são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta sexta-feira (24) pelo Ministério do Trabalho.
A construção civil segue como o setor que sente efeito mais forte da crise econômica. A retração na geração de emprego tem acumulado de 13,87% na variação dos últimos 12 meses. Contratou 45.923 pessoas, mas demitiu 53.479. Logo depois vem o setor de indústria e transformação com queda 5,65%. No mesmo período, foram abertas e preenchidas 48.233 novas vagas e fechadas 54.277.
O ranking dos três mais que demitiram é fechado pelo comércio, que apresentou encolhimento de 3,36% com 108.007 contratações e 114.347 demissões. A extração mineral, que tem menor impacto no mercado de trabalho, teve variação maior no período – 1.241 contratações e 1.570 demissões; perda de 8,74% na geração de empregos.
Variação no ano
De abril para maio deste ano, o comércio seguido pela agropecuária foram os setores que mais demitiram no mês passado. O primeiro contratou 7.546 pessoas e mandou embora 8.407, gerando encolhimento de 861 vagas de trabalho (-0,47%). Já agropecuária empregou 5.256 e demitiu 6.060 (-0,73%).
Os serviços foram o terceiro maior setor no número de fechamento de postos com 7.378 contratações e 7.930 demissões, retração de 552 postos (-0,27%)- esses números são ponderados de acordo com o volume de atividades de cada setor, influenciando o mercado. Na consideração matemática pura, a extração mineral admitiu 120 pessoas e desligou 175, ficando com saldo negativo de 1,75%.