DESTAQUE 4 Economia

Mato Grosso fecha 2023 com o menor preço médio de etanol do Brasil, indica relatório da ANP

Preço do etanol hidratado em Mato Grosso tem queda semanal de 2,5% e fecha 2023 com menor valor médio do país, com o litro sendo comercializado a R$ 3,07. No comparativo com o novembro último, o custo para abastecer com álcool ao término de dezembro ficou 3,4 pontos percentuais mais barato, de acordo com levantamento com base nos dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Texas divulgado ontem (3).

Ainda segundo o relatório, o biocombustível também teve redução no Distrito Federal e em outros 18 estados entre os dias 24 e 30 de dezembro. O corte na maior parte do país forçou a queda de 1,1% nos postos do país, fazendo o preço cair de R$ 3,46 para R$ 3,42.

Etanol mais competitivo em relação à gasolina

A redução no preço do álcool hidratado fez o biocombustível se tornar mais competitivo em relação à gasolina em Mato Grosso e outros 8 estados (Alagoas, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo), além do Distrito Federal.

Conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas, no período a média dos postos pesquisados no País o etanol tinha paridade de 61,29% ante a gasolina, portanto favorável em comparação com o combustível derivado do petróleo.

O cálculo básico para se descobrir se o álcool é vantajoso ou não em relação à gasolina é simples. Basta dividir o preço do litro do álcool pelo da gasolina. Se o resultado for inferior a 0,7, a recomendação é pelo uso do álcool. Se for maior que 0,7, então abasteça com gasolina.

João Freitas

About Author

Você também pode se interessar

Economia

Projeto estabelece teto para pagamento de dívida previdenciária

Em 2005, a Lei 11.196/05, que estabeleceu condições especiais (isenção de multas e redução de 50% dos juros de mora)
Economia

Representação Brasileira vota criação do Banco do Sul

Argentina, Bolívia, Equador, Paraguai, Uruguai e Venezuela, além do Brasil, assinaram o Convênio Constitutivo do Banco do Sul em 26