Após pedido do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) para revogar a prisão preventiva de Márcio Ferreira Gonçalves, a 2ª Vara de Peixoto de Azevedo expediu um alvará de soltura para ele na noite de segunda-feira (6). Márcio era acusado de participar do assassinato de dois homens em abril.
O MP denunciou o irmão de Márcio, Edson Gonçalves Rodrigues, Inês Gemilaki e Bruno Gemilaki Dal Poz pelos homicídios qualificados das vítimas Pilson Pereira da Silva e Rui Luiz Bogo, além da tentativa de homicídio contra outras duas vítimas em 21 de abril.
O órgão também solicitou que os denunciados paguem R$ 1 milhão à família de Pilson, R$ 700 mil aos familiares de Rui, e R$ 150 mil para cada uma das duas vítimas que sobreviveram como reparação dos danos causados.
Em relação a Márcio, tanto ele quanto sua cunhada afirmaram em depoimento que ele não estava na casa onde estavam as vítimas e só se encontrou com seus familiares horas depois, na fazenda.
O MP concluiu que “ficou comprovado que ele não prestava apoio no momento da execução” e, portanto, “torna-se desnecessária a manutenção da segregação cautelar imposta contra ele”. A decisão de revogar a prisão foi publicada às 18h53 e o alvará de soltura foi expedido às 21h21.