Manoel Deodoro da Fonseca nasceu na cidade de Alagoas, atual Marechal Deodoro, estado de Alagoas, em 5 de agosto de 1827, e faleceu no Rio de Janeiro em 23 de agosto de 1892.
Foi nomeado comandante das Armas da província do Mato Grosso em 1888, regressando ao Rio de Janeiro no ano seguinte, onde assumiu a chefia do governo provisório da República em 15 de novembro de 1889, o que foi realizado por eleição indireta, quando passou a exercer a presidência em 25 de fevereiro de 1891.
Os republicanos insistiram que o marechal Deodoro da Fonseca, quer era monarquista, liderasse o movimento golpista que substituiria a monarquia pela república, o que levou-o, em 15 de novembro de 1889, comandando algumas centenas de soldados percorrendo as ruas do Rio de Janeiro, bem como uma grande parte dos militares, para derrubar o então Chefe do Gabinete Imperial o Visconde de Ouro Preto, finalizado com a proclamação da República.
Mais tarde o Marechal Deodoro chegou a escrever: “Os principais culpados de tudo isso [a proclamação da República] são o conde de Eu e o visconde de Ouro Preto: o último a perseguir o Exército e o primeiro a consentir nessa perseguição”, escreveu Deodoro mais tarde.
Foi iniciado na Sublime Ordem Maçônica em 20 de setembro de 1873, na tradicional Loja Maçônica Rocha Negra, Federada ao Grande Oriente do Brasil, na cidade de São Gabriel, no Estado do Rio Grande do Sul, sendo escolhido o 13.º Grão-Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil, exercendo o maior cargo na hierarquia maçônica de 24/03/1890 a 18/12/1891.
No seu governo houve a separação Igreja-Estado, uma doutrina política e legal que estabelece que o governo e as instituições religiosas devem ser mantidos separados e independentes uns dos outros, valendo-se da combinação de dois princípios: secularismo do governo e liberdade religiosa.