O juiz Marcos Faleiros da Silva, da 7ª Vara Contra o Crime Organizado, se declarou suspeito para conduzir o processo penal referente a Operação Seven, que apura esquema de desvio de R$ 7 milhões para compra de um terreno pelo Estado na região do Lago do Manso.
“Por motivo de foro íntimo, declaro-me suspeito para atuar no presente feito, nos termos do art. 254 do Código de Processo Penal”, escreve o magistrado em procedimento publicado no Diário de Justiça Eletrônico (DJE) publicado nesta quarta-feira (06).
São réus no processo o ex-secretário de Estado de Fazenda Marcel Souza de Cursi, o ex-secretário da de Indústria e Comércio e da Casa Civil, Pedro Jamil Nadaf, além de Afonso Dalberto, o médico Filinto Correa Da Costa, Joao Celestino da Costa Neto, Filinto Correa da Costa Júnior, Francisco Gomes de Andrade Lima Filho, Marcos Amorim Da Silva, Luciano Candido Amaral, Joao Justino Paes Barros, André Luiz Marques De Souza, Roberto Peregrino Morales e Antônia Magna Batista Da Rocha
De acordo com o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), que deflagrou a operação em 2015, o esquema teve o intuito de autorizar o Intermat a comprar uma área rural de 727 hectares, imóvel que integra o ‘Parque Estadual das Águas do Cuiabá’, que já pertenceria ao Estado e foi adquirida novamente de Filinto Corrêa, com preço superfaturado de R$ 4 milhões.
O juiz Marcos Faleiros assumiu no dia 10 de agosto passado a 7ª Vara Criminal atendendo pedido de reforço feito pela titular, juíza Selma Arruda.