"É o início de um grande processo de mapeamento dos pontos. A ação vai proporcionar um conjunto de ferramentas de participação e democracia digital para o conjunto dos pontos de Cultura", afirma João Paulo Mehl, responsável pelo desenvolvimento do site. Ele ressalta que o processo foi realizado de forma aberta e colaborativa.
Segundo Melh, os dados podem ser constantemente incluídos ou atualizados pelos próprios pontos de Culutra. "Neste primeiro momento já vai ser possível essa colaboração a partir da atualização de dados e ao longo dos próximos meses muitas novidades vão surgir nessa plataforma", promete.
O processo de criação do mapa usou programas que utilizam código de dados abertos, que permitem conhecer como o site foi desenvolvido. O código poderá ser baixado, modificado e atualizado, e todo o histórico de desenvolvimento do projeto estará disponível em duas plataformas. "Assim, qualquer pessoa, qualquer ponto de Cultura que quiser contribuir com esse processo, poderá fazê-lo tanto pela plataforma Corais, onde foi feita a gestão do processo, quanto pelo sistema de desenvolvimento, chamado de Gate Ruby, onde todo o código está sendo desenvolvido."
Mehl explica ainda que o mapa é uma demanda histórica da rede de cultura. "Por ele, você consegue encontrar a localização dos pontos de Cultura, saber de onde vem toda essa diversidade brasileira que a rede de pontos de Cultura gerou", enfatiza.
Agência Brasil