Economia

Mantega vê saída gradativa da crise financeira internacional

 
Segundo Mantega, não será uma saída "fulminante, mas gradativa”. A nota informa que, após conversas com representantes dos países que participam de encontro do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial (Bird), na capital americana, o ministro observou que Itália e Espanha fazem reformas, a Alemanha se recupera; Espanha e Portugal estão melhorando, com resultado positivo para todos.
 
Mantega disse que o impacto da crise internacional, a partir de 2008, foi muito grande para os emergentes. Ele citou relatório do FMI para explicar que a crise nos países avançados teve significativo impacto nos países emergentes, explicando metade da desaceleração da economias. Ele observou que, no caso do Brasil, o impacto da crise no crescimento foi ainda maior,  e faz entender cerca de dois terços da desaceleração do período.
 
O ministro criticou o pessimismo do FMI com as economias emergentes, como a do Brasil, e disse que o Fundo só levou em conta em avaliação recente período ultrapassado do fim de ano e os meses de janeiro e fevereiro, quando houve a redução dos estímulos monetários nos EUA. Na avaliação de Mantega, o mau humor dos mercados com os emergentes, e não só com o Brasil, foi desarmado, com a volta dos fundos de capitais.
 
Sobre a reforma do FMI, uma das bandeiras do Brasil,  o ministro criticou a demora devido a indecisão do Congresso dos Estados Unidos. Segundo ele, o Fundo deveria começar a pensar em  alternativas. O ministro também destacou a reunião do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), que também foi feita em Washington, que avançou no acordo para a criação de resevas de US$ 100 bilhões para enfrentar momentos de crise.
 
Agência Brasil 

Redação

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