Economia

Maggi afirma que suspensão de carne brasileira pela Rússia não é grave

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, afirmou em coletiva à imprensa, neste sábado (4), que não foi notificado ainda sobre a decisão da Rússia de impor barreiras adicionais à carne brasileira. A principal restrição seria contra  produtos de seis frigoríficos brasileiros.  

As autoridades russas teriam proibido importação de um firgorífico e imposto mais restrições a outras cinco plantas.  "A gente ainda não sabe com certeza o que é, mas uma coisa é certa: coisa grave não é", afirmou Maggi aos jornalistas.

Segundo reportagens da midia nacional, a Rússia suspendeu temporariamente importações do frigorífico Mataboi e ampliou controles sobre produtos de JBS, Aurora, Frigoestrela, Frigol, e Frigon, após ter encontrado substâncias fora dos padrões sanitários russos.

Recuperação

Apesar do novo embargo o ministro segue afirmando que o Brasil já conseguiu se recuperar dos prejuízos causados pela Operação Carne Fraca, deflagrada pela Polícia Federal em março deste ano. A avaliação foi reforçada por Blairo Maggi, em discursou na terça-feira (31) na Câmara dos Deputados.

Na época, mercados, como o de Hong Kong, deixaram de comprar carnes do Brasil. Contudo, Maggi destacou que dos 93 parceiros comerciais do País, apenas quatro mantêm o embargo à carne brasileira. Ao todo, 56 países ainda mantêm uma inspeção reforçada.

O ministro ressaltou, ainda, as alterações propostas pela pasta para assegurar a qualidade dos produtos. As nomeações políticas de servidores a superintendências, por exemplo, foram extintas. Isso porque a operação apontou envolvimento de 33 funcionários no caso de corrupção.

Apenas em 2016, 853 mil produtos de origem animal foram exportados para mais de 150 países. O setor é um dos principais do País e emprega mais de 6 milhões de pessoas.

 

Redação

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