O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a discutir a necessidade de medidas que amenizem a inflação e possam diminuir o preço de insumos, como a carne. Em ato em Taboão da Serra (SP), o petista também prometeu recriar e fortalecer Ministérios e voltou a cobrar explicações da família Bolsonaro com relação a compra de casas em dinheiro vivo.
O candidato disse que é preciso repensar como é feita a distribuição de carne. Afirmou também que em um eventual governo, pode ver como será feita a exportação de carne, avaliando a possibilidade de "guardar um pouco" para o mercado interno.
Lula também voltou a prometer a recriação e fortalecimento de ministérios como o dos Povos Originários, da Mulher, da Igualdade Social, da Pesca e da Cultura.
Seguindo a estratégia mais combativa contra Bolsonaro, Lula aproveitou o discurso para cobrar explicações do chefe do Executivo com relação aos imóveis comprados em dinheiro vivo pelo presidente e seus familiares ao longo dos últimos anos.
Lula voltou a repetir que Bolsonaro não tem autoridade moral para chamar alguém de ladrão e disse que o presidente precisa lavar a boca antes de criticá-lo.
Armas
O ex-presidente também falou contra as medidas que facilitaram o acesso da população a armas de fogo. "A gente vai acabar com a venda de armas", disse, sem dar detalhes, afirmando que seu governo distribuirá livros para a população.