Com a aproximação do Natal o comércio popular começa a se aquecer. É o que vem acontecendo no Shopping Popular de Cuiabá que já sente um aumento significativo desde o último fim de semana. Embora levantamento feito pelo IBGE, para o SPC Brasil, os fatores negativos que influenciam os consumidores como juros, inflação, desemprego e queda da renda só mostraram melhoras após o primeiro trimestre do ano que vem.
Dados divulgados no último dia 13 mostram que as vendas no varejo seguiram em queda em outubro, com uma variação de -8,2% em relação ao mesmo mês do ano passado. Diante desses dados e da conjuntura econômica ainda desfavorável, o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) quem solicitou a pesquisa avalia que um início de recuperação no consumo é previsto apenas para o final do primeiro semestre do ano que vem.
O aquecimento das vendas aumentou nos últimos dias devido o recebimento dos servidores públicos, sendo que uma boa fatia do mercado é de servidores. Mas nada desanimou os clientes nas compras, segundo a administração estima-se que passaram pelo Shopping Popular nos últimos quatro dias cerda de 60 mil pessoas a procura de opções de presentes para poder se sair bem no natal.
De acordo com o lojista Cesar Cassununga, que tem uma loja de brinquedos, entre várias opções os pais acabam escolhendo brinquedos que cabem no bolso. “Os pais acabam muitas vezes vindo sem os filhos para poder escolher de acordo com o bolso, não optam pelos mais caros mais sim pelas opções mais baratas, os pais que escolhem trazer os filhos acabam gastando um pouco mais”.
O presidente do Shopping Popular, Misael Galvão, também frisa que este ano de crise à espera dos lojistas é pelo menos empatar a venda em relação ao ano passado que girou em torno de 8%. “Melhoramos as estruturas, o novo Shopping caiu no gosto da população, agora o cliente passa mais tempo dentro do shopping, comprando, passeando, utilizando dos serviços como Sine de Cuiabá, praça de alimentação e outras opções, vemos então que todas as lojas começaram a melhorar as vendas, a crise chegou, mas o camelô sabe disso não é a primeira que vivemos e vamos superando, cremos que vamos chegar ai na casa de 5% a 8% e empatar com 2015”. (Com Assessoria)