Cultura

Livro psicografado por pai traz mensagens sobre a vida

Há diversas dúvidas que pairam entre os planos material e espiritual, nos quais concentramos nossas energias para entender melhor o que há além das nossas vidas. Em meio à dor da perda de um filho, o escritor José Carlos de Castro Branco se apegou ao sentimento para desenvolver a mediunidade. Através deste dom, começou a ter contato com o ente querido e, junto a ele, desenvolveu diversas mensagens sobre assuntos abrangentes, reunidos no livro ‘As Múltiplas Faces do Homem’. O material esclarece questionamentos sobre aquilo que tememos, mas que se resume a uma única certeza: a morte.

O filho, o ex-estudante de economia Marco Antônio Nardez Branco, tinha 21 anos quando morreu em um acidente de moto na capital. Logo após o ocorrido, José Carlos revelou que buscou ajuda para entrar em contato com ele. “Minha mulher veio de família espírita e recebemos mensagens dele logo na segunda semana. Ele praticava o espiritismo e nunca deixou de se comunicar com a mãe. Tanto que com seis meses um médium daqui de Cuiabá nos ajudou a desenvolver este meu lado”.

Branco revela que o sentimento de perda foi o que motivou a buscar o filho em outro plano, ato que resultou em bons frutos. “Eu fui pela dor e, como é filho, este sentimento te puxa. Eu, particularmente, entrei por aí. Agora, o contrato de trabalhar junto com ele já tem uns 10 anos que faço isso. Devo ter no mínimo umas 400 mensagens que psicografei com ele”.

E com estas mensagens, José Carlos e Marco Antônio entraram em um universo do desconhecido, que tenta esclarecer às pessoas o processo natural da morte e de como o plano material está conectado com o plano espiritual.

“Ficou um livro bastante interessante, porque ele serve para todas as camadas de pessoas, crentes ou não, com relação à vida. Vamos ver assuntos bem diversificados, inclusive alguns bem atualizados, com relação à física quântica, e veremos que a ciência está diretamente relacionada ao lado sentimental, espiritual ao pensamento humano. Hoje a ciência já trabalha neste sentido”.

Ele analisa que tanto a ciência quanto o espiritismo são capazes de ter explicações semelhantes, sendo que um contempla o outro em diversas vertentes. “A própria ciência hoje já não se diz mais comprobatória, verdadeira mesmo. Hoje a própria ciência trabalha com as possibilidades de aquilo que ela comprova sejam verdadeiras. E os exemplos são expostos pelo lado imaterial de suas comprovações”.

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Noelisa Andreola

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