Léo Áquilla viveu momentos intensos desde que o noivo, Chico Campadello, foi internado em estado grave com embolia pulmonar depois de ter se submetido a uma lipoaspiração. Mais tranquila após o empresário ficar fora de perigo, a repórter transexual conversou com o EGO nesta sexta-feira, 11, e disse que agora até as pessoas mais céticas devem acreditar em milagres.
"Os médicos me disseram que ele chegou a um nível considerado óbito. E um pouco antes de eles tomarem a decisão de declarar esse óbito tiveram a ideia de virá-lo de bruços e o pulmão respondeu. Agora o caso dele está sendo estudado, porque a equipe médica me disse que nunca viu ninguém voltar desse 'nível óbito' em que ele estava. Os médicos achavam que ele não voltaria", contou Léo.
Durante o período de internação, Chico perdeu 30 quilos e contraiu uma infecção hospitalar, ficando com pneumonia, o que vai atrasar ainda mais a data da alta. Mas Léo garante que ele tem melhorado, que já começou a dar alguns passos e está se alimentando e falando, mesmo com dificuldade. "Ele ainda está respirando com oxigênio, mas a máquina, que chegou a trabalhar em 100%, agora está de 2% a 5%", explicou.
Para Léo, um dos momentos de maior felicidade foi quando a fisioterapeuta pediu para Chico escrever alguma coisa em um quadro, e suas primeiras palavras foram: "Vida, te amo", seguido de um coração. A repórter ficou tão feliz que compartilhou uma foto do momento nesta quinta-feira, 10, no Instagram.
Em relação ao casamento, Léo brinca e diz que o único atraso vai ser o da noiva. E reforça que está tudo de pé para a comemoração no dia 8 de junho. "Se o meu vestido for do tamanho da minha gratidão não vai caber em lugar nenhum. Vai ser incrível. O nosso casamento já ia ser completamente pautado no amor, porque o mundo precisa disso. O amor está acima de todos os preconceitos", disse.
Ela acrescenta ainda que tudo mudou depois da internação do noivo, e que agora os dois dão valor às pequenas coisas: "Ele comentou ontem que o que menos importa agora é a estética. Não se importa de virar 'frango', ele quer ser saudável". E acrescenta: "Eu tenho 45 anos de idade, já enfrentei família, sociedade, empresas, fui muito discriminada. Se juntar tudo não dá o que eu sofri nesse período".
Fonte: G1
