Foi num domingo, após a missa na Catedral de Cuiabá em homenagem a Nossa Senhora da Conceição, no dia 8 de dezembro de 1968, que a Associação Mato-grossense de Magistrados (Amam) foi fundada. Isto, na sede do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), à época, localizada no terceiro andar de um prédio situado na Avenida Getúlio Vargas, no Centro de Cuiabá.
Tal história de pioneirismo foi retratada pelo magistrado aposentado e ex-presidente da Amam, Antonio Horácio da Silva Neto, no livro "Escritos Associativos", lançado na manhã desta terça-feira (4.12) – em consonância com a programação de celebração dos 50 anos da instituição. O evento aconteceu durante o III Encontro de Magistrados Aposentados do Poder Judiciário, no auditório Espaço Justiça, Cultura e Arte Desembargador Gervásio Leite, no TJMT.
“Trata-se de um registro histórico. A criação desse livro passou pela necessidade da gente compilar algumas situações que aconteceram no exercício da presidência da Amam entre 2007 e 2009. São situações que envolvem política institucional, atuação dos magistrados e também uma aproximação da figura dos magistrados com a sociedade mato-grossense, bem como com a brasileira”, ponderou Antonio Horácio.
Para o presidente eleito da Amam – biênio 2019/2020 –, o juiz Tiago Souza Nogueira de Abreu, o lançamento do livro é importante não só para resgatar a história da entidade classista, mas também de toda a magistratura mato-grossense. “É com felicidade que celebramos os 50 anos da Amam com a estreia dessa obra e no encontro dos magistrados aposentados. Neste evento, existem muitas histórias que contam um pouco acerca do que é a magistratura no Estado. Estamos preservando e incentivando nossa história”, destacou.
Conforme ressaltou o presidente eleito do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) – biênio 2019/2020 –, o desembargador Carlos Alberto Alves da Rocha, que também já atuou como presidente da Amam, o livro também traz consigo a realidade por trás da atuação de um magistrado à frente da instituição.
“Antonio Horácio já foi presidente da Amam e tivemos o prazer de acompanhar sua caminhada. Também quero cumprimentá-lo pela vontade de sempre estar escrevendo e resgatando histórias e fatos da nossa associação. Ser presidente da Amam é saber o quanto é duro a gente lutar pelos nossos direitos com tantas coisas adversas atrapalhando o que pretendemos fazer”, ponderou.
50 ANOS DA AMAM – O lançamento do livro “Escritos Associativos” faz parte da programação de comemoração dos 50 anos da Associação Mato-grossense de Magistrados (Amam), comemorados em 2018. De acordo com o atual presidente da Amam, o juiz José Arimateá Neves Costa, a celebração do Jubileu de Ouro da entidade chega para reforçar o compromisso desta perante seus pares e também para com o sociedade.
“Desde a primeira diretoria, presidida por Oscar César Ribeiro Travasso, a Amam segue prezando pelo crescimento, prestígio e independência do Poder Judiciário, bem como ao estímulo à cultura do Direito e promoção do aprimoramento dos magistrados. Isto, ao defender os interesses dos magistrados e da magistratura estadual, o que resulta pelo cumprimento das garantias constitucionais”, reiterou.