Réu confesso do crime bárbaro no dia 17 de julho, quando estuprou e estrangulou uma criança de 8 anos na cidade de Sorriso (398 km de Cuiabá-MT), Jonatan Nicolas Duarte, de 20 anos, teve o pedido de avaliação de sanidade mental negado pela Justiça, nesta segunda-feira (22). Segundo o juiz Érico Almeida, o acusado “não apresenta indícios de transtorno mental ou psicológico”.
Jonatan está preso na Penitenciária Osvaldo Florentino Leite, conhecida como “Ferrugem, em Sinop (505 km da Capital). Contudo, o processo contra o acusado tramitará no município em que o crime ocorreu. Segundo o juiz Anderson Candiotto, da Segunda Vara Criminal de Sorriso, a transferência se deu por questões de segurança, para preservar a integridade física do assassino.
O criminoso passou por audiência de custodia na última sexta-feira (19), e teve a sua prisão temporária convertida em prisão preventiva. Na ocasião, a Justiça também determinou que a Corregedoria da Polícia Civil investigue possíveis maus-tratos no momento da prisão do jovem.
O inquérito sobre o caso já foi concluído pela polícia. Cabe agora ao Ministério Público de Mato Grosso oferecer a denúncia contra Jonatan.
O crime
Natalya Bianca Lima Gonçalves, filha de pais separados, ficava todas as noites na casa do pai enquanto a mãe trabalhava.
Porém, na noite de quarta-feira, ela teria pedido para ficar na casa da mãe para brincar com as crianças da vizinhança.
Por volta de 23h, a menina entrou para casa. Foi quando o criminoso aproveitou que ela estava sozinha para invadir a residência, onde a estuprou e estrangulou. A mãe chegou por volta de 1h e se deparou com a filha desacordada. Natalya ainda foi levada até o Hospital Regional de Sorriso, mas chegou à unidade de saúde sem vida.
De acordo com o delegado André Ribeiro, o exame de necropsia feito no Instituto Médico Legal (IML) confirmou que a vítima foi abusada sexualmente e teve o pescoço quebrado.
“Todos os policiais pararam suas funções e se dedicaram a este caso. Logramos êxito em capturar o suspeito. Foi ouvido e mentiu. Começamos a juntar provas e ele acabou confessando”, relatou o delegado.
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