Segundo o diretor da Anefac, Miguel de Oliveira, a alta é resultado da maior inadimplência e do cenário econômico nacional, com piora nos índices de inflação e de crescimento econômico. Estes fatos têm levado as instituições financeiras a elevarem suas taxas de juros acima das elevações da Selic, diz Oliveira em nota.
Linhas de crédito
Das seis linhas pesquisadas, cinco subiram na passagem de maio para junho. Apenas o juro cobrado no financiamento de automóveis teve leve queda, de 1,8% para 1,78% ao mês.No cheque especial, a taxa média de juros passou de 8,22% para 8,28% ao mês, alcançando o maior patamar desde março de 2012. Para o cartão de crédito, a taxa média passou de 10,52% para 10,7% ao mês.
Houve alta, ainda, nas taxas médias de juros do comércio (de 4,62% para 4,64% ao mês), do empréstimo pessoal em bancos (de 3,41% para 3,45% ao mês), e do empréstimo pessoal em financeira (de 7,29% para 7,35% ao mês).
Empresas
Para as pessoas jurídicas, a taxa média de juros cobrada nas linhas de crédito passou de 3,41% para 3,44% ao mês na passagem de maio para junho.
G1