Em uma das histórias reveladas sobre a infância de Jordan, o autor Roland Lazenby contou que em 1977, depois de ser chamado de “negão” por uma menina na escola, acabou reagindo mal.
– Joguei um refrigerante nela. Estava realmente me rebelando. Eu me considerava um racista na época. Basicamente, eu era contra todas as pessoas brancas – lembrou Jordan.
Jordan teria contado que depois sua mãe acabou o convencendo de que ele não poderia passar a vida sendo consumido pelo ódio racial.
Na semana passada, quando o astro americano ficou sabendo da conversa de Sterling com a namorada, logo se mostrou contra. O dono dos Clippers reclamou de uma foto que a moça tirou com Magic Johnson e lhe pediu para que não levasse "minorias" como ele para o Staple Center.
– Em uma liga em que a maioria dos jogadores é afroamericana não podemos tolerar esse tipo de discriminação. Como proprietário de uma equipe estou desgostoso que outro proprietário possa ter opiniões ofensivas e doentias – disse Jordan.
Donald Sterling acabou sendo suspenso por racismo pelo resto de sua vida e terá de pagar uma multa de US$ 2,5 milhões (cerca de R$ 5,5 mi), valor máximo para uma punição permitido pela constituição da Liga Americana de Basquete. O dinheiro será doado para organizações que lutam contra o racismo.
Globo Esporte