— Cantarei meus sucessos, mas ainda não sei nada sobre a festa, tudo será alinhado nos dias de ensaios. O figurino ficou por minha conta, será um vestido bem brasileiro — diz Ivete, em entrevista por e-mail, ainda sem saber se vai repetir sua parceria com Shakira, artista também confirmada no evento. — Ela é uma querida amiga, com quem tive muitas alegrias, e já nos divertimos muito.
Ivete prefere não comentar a chuva de críticas à cerimônia de abertura, considerada morna por especialistas e espectadores, que teve Claudia Leitte, Jennifer Lopez e o rapper Pitbull como atrações. Além da falta de boas ideias, a exclusão do ritmo mais brasileiro, o samba, gerou muita polêmica. Desta vez o ritmo será contemplado com a presença da Acadêmicos do Grande Rio na hora de passar o bastão para os próximos anfitriões da Copa de 2018, os russos, e Ivete torce para que haja um número com todos os artistas reunidos. São eles: Santana, Wyclef e Alexandre Pires cantando "Dar Um Jeito", enquanto a colombiana, casada com o zagueiro espanhol Piqué (que já deixou a Copa após a eliminação ainda nas fases de grupo) apresenta "La la la (Brazil 2014)" ao lado de Carlinhos Brown. Tudo isso acontece menos de duas horas antes de os finalistas entrarem em campo para disputar a taça, que será entregue pela presidente Dilma Rousseff.
— Torço pela final Brasil x Argentina, mas a Argentinha não ganha, não. Costumo ficar muito, muito nervosa mesmo. Não precisei mudar minha agenda de shows, mas tive a sorte de poder assistir a todos jogos do Brasil fazendo festa, com muita gente, muito barulho, muitos técnicos, e às vezes só com meu marido e meu filho. E fui ao estádio em Salvador ver Espanha x Holanda — conta a cantora, aproveitando para mandar uma mensagem para a seleção daquele que ela elegeu o muso da Copa: Felipão. — Vocês têm muito talento. Acredito e torço por vocês com todo o meu coração. Todos os jogadores nos encantam. Adoro o David Luiz, acho que ele é engraçado e leve.
O Globo