Segundo o estudo, diversos fatores econômicos e sociais, além de intervenções políticas, ajudam a explicar o aumento da formalidade. Entre eles, estão a maior retenção de jovens no sistema de ensino do País, o que reduz o total de ocupados expostos a condições precárias no mercado de trabalho.
Além disso, o documento cita medidas como a simplificação do registro e a diminuição de impostos para pequenas e médias empresas, bem como uma maior conscientização sobre a importância da formalização jurídica, beneficiando em especial os trabalhadores domésticos.
Na América Latina e Caribe, dos 48,3 milhões de jovens ocupados no mercado de trabalho entre 15 e 24 anos, mais da metade, ou 55,6%, atuaram em empregos informais em 2011. Em 2007, o porcentual era de 60,6%, ou seja, houve uma queda de cinco pontos porcentuais no período.
Segundo a entidade, apesar do cenário favorável de desenvolvimento econômico da região nos últimos anos, este movimento não foi suficiente para melhorar significativamente a situação dos jovens no mercado de trabalho.
Segundo a diretora regional da OIT para América Latina e Caribe, Elizabeth Tinoco, em comunicado à imprensa, crescimento não basta.
— Estamos diante de um desafio político que demanda uma demonstração de vontade na aplicação de políticas inovadoras e de efetividade para enfrentar os problemas da precariedade laboral.
Na América Latina e Caribe, existem cerca de 108 milhões de jovens, dos quais cerca de 56 milhões fazem parte da força de trabalho, ou seja, que têm um emprego ou estão buscando uma ocupação.
R7.com