Mato Grosso segue em 2019 com a menor inflação acumulada do Centro-Oeste sobre o setor da construção civil. Conforme atualização mensal realizada pelo IBGE, o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) registra de janeiro a outubro variação de 1,41%. Na região, a inflação somou 3,02% e na média do País, 3,69%.
Em relação ao preço médio do metro quadrado (m²), o custo em Mato Grosso é o terceiro maior do Centro-Oeste, R$ 1.142,14, atrás do apurado no Distrito Federal, R$ 1.226,34 e em Goiás, R$ 1.145,78. Mato Grosso do Sul registra o menor valor médio: R$ 1.116,19. Na passagem de setembro para outubro, a variação no Estado foi também a menor na região, de 0,07%, mesmo percentual observado no Distrito Federal.
A maior variação mensal foi registrada pelo Pará (1,95%), seguido de Roraima, com 1,28%. Os números sofreram influência do aumento nos custos das categorias, em razão de reajustes previstos em acordo coletivo nos dois estados.
A região Norte apresentou a maior variação em outubro (0,97%), influenciada pelas altas captadas nas parcelas da mão de obra nos estados de Roraima e Pará. O Centro-Oeste variou 0,37%, enquanto a região Sul teve a variação de 0,25%, o Sudeste, de 0,09% e o Nordeste, de -0,01%. Os custos regionais, por metro quadrado, foram: R$ 1.168,34 (Norte), R$ 1.064,44 (Nordeste), R$ 1.204,23 (Sudeste), R$ 1.220,73 (Sul) e R$ 1.158,31 (Centro-Oeste).
No País, o Sinapi variou 0,19% em outubro, uma queda de 0,18 ponto percentual (p.p.) em relação ao mês de setembro, quando registrou 0,37%. Em outubro de 2018, o índice foi de 0,43%. O acumulado do ano ficou em 3,69%. O Sinapi registrou o resultado de 4,17% nos últimos 12 meses, uma queda em relação aos 4,42% dos 12 meses imediatamente anteriores.
O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em setembro fechou em R$ 1.152,87, passou em outubro para R$ 1.155,01, sendo R$ 605,40 relativos aos materiais e R$ 549,61 à mão de obra.
A parcela dos materiais registrou variação de 0,25%, mantendo o patamar do índice do mês anterior (0,27%). Já se comparado a outubro de 2018 (0,69%), apresentou queda de 0,44 p.p. A parcela da mão de obra, com 0,11%, apresentou queda significativa, 0,36 p.p., em relação ao mês anterior (0,47%).
Em comparação a outubro de 2018 (0,16%), a queda foi menor, 0,05 p.p. De janeiro a outubro, os acumulados são 4,50% (materiais) e 2,81% (mão de obra), sendo que em 12 meses ficaram em 5,34% (materiais) e 2,90% (mão de obra).