Economia

Inflação de baixa renda recua em fevereiro, diz FGV

A inflação percebida pelas famílias de baixa renda recuou em fevereiro, pressionada pelo recuo de preços de alimentos e de cursos, de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV).

O Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), que mede a inflação para as famílias com renda entre 1 e 2,5 salários mínimos, apresentou variação de -0,01%, taxa 0,51 ponto percentual abaixo da apurada em janeiro, quando o índice registrou variação de 0,50%.

Com esse resultado, o indicador acumula alta de 0,49% no ano e de 1,94% nos últimos 12 meses.

Em fevereiro, o IPC-BR (que mede a taxa do restante da população) registrou variação de 0,17%, portanto, acima do IPC-C1. A taxa do indicador nos últimos 12 meses ficou em 3,07%, nível também acima do registrado pelo IPC-C1.

Das oito classes de despesa que entram no cálculo do indicador, sete apresentaram recuo de preços:

Alimentação (1,19% para -0,31%)

Transportes (1,77% para 0,76%)

Educação, Leitura e Recreação (2,24% para -0,18%)

Vestuário (0,19% para -0,72%)

Comunicação (0,08% para -0,10%)

Saúde e Cuidados Pessoais (0,18% para 0,17%)

Despesas Pessoais (0,14% para 0,13%)

Nestes grupos, os destaques partiram dos itens:

Hortaliças e legumes (16,30% para -0,39%)

Tarifa de ônibus urbano (2,53% para 0,47%)

Cursos formais (7,00% para 0,00%)

Roupas (-0,26% para -0,70%)

Mensalidade para TV por assinatura (0,16% para -2,60%)

Salão de beleza (0,57% para 0,26%)

Cartão de telefone (0,91% para -0,10%)

Em contrapartida, apenas o grupo habitação apresentou acréscimo em sua taxa de variação (-0,83% para 0,07%), com destaque para o item tarifa de eletricidade residencial, que passou de -5,39% para 0,84%.

Redação

About Author

Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

Você também pode se interessar

Economia

Projeto estabelece teto para pagamento de dívida previdenciária

Em 2005, a Lei 11.196/05, que estabeleceu condições especiais (isenção de multas e redução de 50% dos juros de mora)
Economia

Representação Brasileira vota criação do Banco do Sul

Argentina, Bolívia, Equador, Paraguai, Uruguai e Venezuela, além do Brasil, assinaram o Convênio Constitutivo do Banco do Sul em 26