DESTAQUE 2 Economia

Indústrias podem utilizar depreciação acelerada para reduzir a carga tributária sobre novos investimentos

As indústrias podem aderir ao Programa de Depreciação Acelerada para reduzir a carga tributária sobre novos investimentos. A segunda fase do programa permite acelerar para dois anos a devolução do imposto de renda e de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para as empresas do segmento industrial que renovam máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos novos.

As empresas interessadas têm até o dia 31 de dezembro para aderir ao programa por meio da Receita Federal. A aceleração da depreciação pode reduzir custos operacionais das empresas, permitindo investimentos direcionais à inovação e ao aprimoramento dos processos.

Dessa forma, é possível abater 50% no ano de aquisição e outros 50% no ano seguinte. Tradicionalmente, o processo de depreciação de bens levava até 20 anos. O programa começou atendendo 23 setores, porém, na segunda fase contemplará o setor automotivo e a parcela da indústria química que não havia sido incluída.

Também estão inclusos os setores: alimentos; artefatos de couro, artigos para viagem e calçados; produto têxteis; confecção de artigos de vestuário e acessórios; produtos de madeira; papel e celulose; impressão e reprodução de gravações; biocombustíveis; produtos químicos (exceto beneficiados pelo Reiq); farmacêutico; produtos de borracha e plástico; minerais não metálicos; metalurgia; produtos de metal; equipamentos de informática, eletrônicos e ópticos; aparelhos e materiais elétricos; máquinas e equipamentos; peças e acessórios para veículos; equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (fabricação de trens, navios e aeronaves); construção de edifícios; móveis; obras de infraestrutura; produtos diversos (material de escritório, guarda-chuva, painéis, letreiros, joalheria, instrumentos musicais, artigos esportivos e outros produtos considerados de produção residual).

Vale ressaltar que a medida não se aplica para a aquisição de edifícios, terrenos, projetos florestais e bens que aumentam o valor, como obras de arte.

Para mais informações, procure a Gerência de Relações Institucionais e Governamentais (Gerig) da Fiemt:gerig@sfiemt.ind.brou 65 3611-1580.

João Freitas

About Author

Deixar um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Você também pode se interessar

Economia

Projeto estabelece teto para pagamento de dívida previdenciária

Em 2005, a Lei 11.196/05, que estabeleceu condições especiais (isenção de multas e redução de 50% dos juros de mora)
Economia

Representação Brasileira vota criação do Banco do Sul

Argentina, Bolívia, Equador, Paraguai, Uruguai e Venezuela, além do Brasil, assinaram o Convênio Constitutivo do Banco do Sul em 26