Economia

Indústria deixa de produzir lâmpadas mais usadas no país

 
As lâmpadas que não atingirem a eficiência mínima até 2016 serão banidas do mercado, de acordo com cronograma estabelecido pela Portaria 1007, dos ministérios de Minas e Energia (MME), da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), publicada em 31 de dezembro de 2010. Nela, estão definidos os níveis mínimos de eficiência por tipo de lâmpada, que levam em conta o fluxo luminoso e a potência elétrica consumida.
 
A fiscalização sobre essa eficiência está a cargo do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), que publica periodicamente o resultado de testes em seu site.Os modelos de lâmpadas incandescentes de 200 W, 150 W, 100 W e 75 W também já deixaram de ser comercializadas, e as últimas a sair das prateleiras serão as de 40 W e 25 W, a partir de junho de 2016, segundo a Associação Brasileira da Indústria da Iluminação (Abilumi).
 
Opções mais econômicas
As lâmpadas incandescentes de 60 Watts podem ser trocadas por fluorescentes compactas, incandescentes halógenas ou a LED. Segundo o presidente da Abilumi, Georges Blum, ao longo de um ano, se somados os valores economizados apenas com uma lâmpada substituída, a economia pode chegar a R$ 25.
 
Luz e decoração
Mais claras que as incandescentes, que têm efeito mais amarelado, as lâmpadas fluorescentes compactas e a LED podem provocar uma sensação "fria" no ambiente. No entanto, segundo a decoradora carioca Luciana Menezes, que atua no mercado há 10 anos, é possível deixar os espaços quentes mesmo com essas lâmpadas.
 
"O segredo é o modelo da luminária que será usado no ambiente. A melhor forma para esse ambiente não ficar frio é encobrir a luz branca e forte com um abajur ou lustre de vitral e leitoso, para criar um clima mais aconchegante e agradável. Outra ideia é restaurar e a customizar luminárias antigas para atender a uma demanda do consumidor contemporâneo", explica Luciana, que recomenda a lâmpada a LED. "Além de ser mais econômica, é mais consciente", conclui a decoradora.  
 
G1

Redação

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