No período acumulado em 12 meses, contudo, o índice registra alta de 8,29%. No mês passado, o IGP-M acumulado estava em 7,91%.
A desaceleração no índice de fevereiro foi puxada principalmente pelos preços do varejo. O IPC (Índice de Preços ao Consumidor), que corresponde a 30% do índice total, avançou 0,30% no mês, ante variação de 0,98% no mês anterior.
A tarifa de energia representou a principal contribuição para o avanço menor nos preços. Com queda de 16,14% na conta de luz, o item habitação teve o maior recuo (-1,75%) na composição dos preços do varejo.
Já a variação no atacado, medida pelo IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo) avançou de 0,11% em janeiro para 0,21% em fevereiro. O destaque foi o subgrupo dos combustíveis , que passou de -0,27% para 4,48%.
Em relação à origem dos produtos, os agropecuários tiveram queda de 1,31% ante recuo de 0,62% em janeiro, mas os produtos industriais aceleraram a alta a 0,82%, ante 0,40% anteriormente.
CONSTRUÇÃO CIVIL
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), por sua vez, registrou elevação 0,80%, acelerando ante alta de 0,39% em janeiro.
O avanço do INCC, que responde por 10% do IGP, foi puxado pela mão de obra, com alta de 1% em fevereiro ante 0,39% em janeiro. Os preços de materiais, equipamentos e serviços subiram 0,59%, após alta de 0,39%.
O IGP-M calcula as variações de preços no período entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência. Além dos contratos de aluguel, o índice também é usado como referência para os contratos de energia.
Fonte: FOLHA.COM