DESTAQUE 4 Economia

Inadimplência se mantém estável, mas ainda atinge 1,1 milhão de consumidores no estado

Levantamento realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela que a inadimplência se manteve em patamar de estabilidade em Mato Grosso. Em fevereiro de 2025, o indicador oscilou -0,02% ante janeiro, mas ainda afeta 1,19 milhão de consumidores em todo o estado. No comparativo com o mesmo período do ano passado, a queda foi de 1,3%.

De acordo com o estudo, o contingente corresponde a 45,77% da população estadual. No total, os mato-grossenses somam 2,67 milhões de dívidas em aberto atualmente. Em média, cada consumidor com cadastro negativo no SPC Brasil tem cerca de R$ 5,2 mil de dívida. Na soma de todos os inadimplentes, o valor devido é de R$ 6,2 milhões. 

De acordo com os dados do SPC Brasil, 27% dos inadimplentes têm dívidas de até R$ 500,00, embora aqueles que devem de R$ 1 mil a R$ 2,5 mil somem 41,45% do total de pessoas com cadastro negativado. Em média, as dívidas em aberto em Mato Grosso somam dois anos e dois meses. Mas 39,5% dos devedores têm de um a três anos de inadimplência.

Perfil

Os dados do SPC Brasil mostram que 53,8% dos inadimplentes cadastrados em Mato Grosso são do gênero masculino. A idade média é de 43,4 anos, predominando a faixa etária que vai de 30 a 49 anos (48,83%). O sistema financeiro continua sendo o setor com maior percentual de participação entre os credores: 51,03%. Em seguida, vem comércio (24,44%) e os serviços de água e luz (11,09%). 

João Freitas

About Author

Deixar um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Você também pode se interessar

Economia

Projeto estabelece teto para pagamento de dívida previdenciária

Em 2005, a Lei 11.196/05, que estabeleceu condições especiais (isenção de multas e redução de 50% dos juros de mora)
Economia

Representação Brasileira vota criação do Banco do Sul

Argentina, Bolívia, Equador, Paraguai, Uruguai e Venezuela, além do Brasil, assinaram o Convênio Constitutivo do Banco do Sul em 26