Economia

Impostos e gastos com educação levam consumidor a atrasar pagamento de dívidas

 
Os economistas da Serasa Experian atribuíram a queda ao acúmulo de pagamentos de impostos no período como o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), o Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), além das despesas com compra de material escolar, férias e o orçamento mais apertado por causa da inflação e consequente aumento das taxas de juros.
 
O indicador revela que todos os tipos de dívidas registraram alta, mas as principais foram as assumidas com bancos e cheques sem fundos. Neste caso, a alta atingiu 14,2%. Já a inadimplência com dívidas bancárias cresceu 3,6%. A inadimplência não bancária (com cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água) aumentou 1,9% e os títulos protestados, 6,5%.
 
Quanto aos valores médios em atraso acumulado de janeiro março, apenas os cheques sem fundo apresentaram avanço (3,3%) passando de R$ 1.573 para R$ 1.624. As quantias devidas aos bancos não honradas no prazo caíram 6,4%, passando de R$ 1.329 para R$ 1.243; as relacionadas a títulos protestados recuaram 0,5%, de R$ 1.356 para R$ 1.349 e as não bancárias tiveram redução de 6,2% (de R$ 345,37 para R$ 323,82).
 
AGENCIA BRASIL

Redação

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