Economia

Imóveis residenciais e comerciais vão valorizar em Cuiabá

O mercado imobiliário em Cuiabá conseguiu fechar 2016 com estabilidade, apesar da crise econômica. Os imóveis usados foram os mais vendidos. Os juros mais baixos contribuíram para a recuperação do segmento na capital. E, para este ano, a expectativa é de valorização nos imóveis, tanto residenciais como comerciais.

Em 2016, foram comercializados 11.850 imóveis, 7,59% a menos do que em 2015, quando foram colocados em negociação 12.740 imóveis. Entretanto, o valor das transações teve variação bem menos expressiva: a queda foi de 1,47%.

“No fechamento do balanço anual os dois anos se equipararam tanto em unidades transacionadas – houve uma pequena diferença a menos em 2016 – quanto também em valores financeiros que circularam na economia” quanto em unidades”, disse Marco Pessoz, presidente do Sicovi (Sindicato da Habitação de Mato Grosso).

 “As pessoas que tinham os seus investimentos aplicados, seja na caderneta de poupança ou no CDB, enxergaram uma oportunidade no mercado de comprar como um investimento. E compraram esses imóveis. E detalhe: houve somente 15% o total transacionado nesse mercado de financiamento. Ou seja: a maioria comprou à vista”, disse o economista Edisantos Amorim.

Dados do Sindicato da Habitação de Mato Grosso indicam que as regiões leste e oeste foram as que mais receberam novos empreendimentos da capital em imóveis verticais. Já a região Sul, no último trimestre, houve lançamento de loteamentos.

Os bairros Goiabeiras, Popular e Santa Rosa registraram a maior valorização para imóveis residenciais. Já no entorno da Avenida Historiador Rubens de Mendonça (Av. do CPA) estão os prédios comerciais mais disputados. A região é uma das mais valorizadas para compra e venda de imóveis comerciais por metro quadrado não sai por menos de R$ 6 mil.

“2017 para 2018 vão ser anos bons para o setor da construção civil de uma forma geral porque além de gerar emprego e renda, vai gerar novas oportunidades no mercado, e vai ajudar também a reaquecer a economia”, disse Amorim.

Fonte: G1

Redação

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